Terrorismo (Exatas)
- Gabriel João
- 12 de ago. de 2016
- 5 min de leitura

Disciplina: Geografia
Alunos (as): Ermiria Fernanda,Gabriela Alves,Maria Cecília e Yasmim Roberta
Terrorismo: a mais preocupante nova ameaça do século XXI
Com origem no século I d.C., o terrorismo ficou acentuado apenas no século XXI e assunto recorrente na mídia mundial.
Terrorismo é o termo usado para designar o uso de violência, seja ela física ou psicológica, em um grupo de vítimas, mas com objetivo de afetar toda uma população e espalhar os sentimentos de pavor, medo e terror. O principal objetivo desses atos é enfraquecer ou acabar com governos.
Surgimento
Segundos estudiosos, práticas terroristas tiveram início no século I d.C., mas o termo foi usado pela primeira vez na França, em 1798. A palavra foi usada se referindo ao estado da França pós-revolucionária.
Tipos de terrorismo
No século XX, houve o crescimento de grupos terroristas, e eles passaram a ter mais poder e alcance. No início do século XXI, após o ataque terrorista aos Estados Unidos, a prática passou a ser classificada em quatro formas distintas.
Nacionalista: é o tipo que deseja separação territorial, ou seja, um Estado-nação dentro de um outro Estado. Um grupo famoso é o separatista Eta, da Espanha.
Revolucionário: tem origem no século XX e quem o pratica ganha o nome de guerrilheiro urbano marxista. Exemplos do grupo são os leninistas e maoístas.
De Estado: tipo de terrorismo praticado contra a própria população, como o fascismo, nazismo e a ditadura militar do Brasil, ou contra o povo estrangeiro dentro de um país (xenofobismo).
De organizações criminosas: são os mais presentes na mídia atualmente. Seus atos tem objetivos religiosos ou econômicos, e tem um dos grupos mais famosos é a Al Qaeda.
Crenças
Espírito de caridade - Quando revelou a base da crença islâmica pelos versos do Corão, Maomé convivia com uma guerra em larga escala em sua terra. Assim, muitas passagens das escrituras sagradas dos muçulmanos tratam de conflitos armados, da execução de inimigos, da guerra em nome de sua crença. Os terroristas e radicais de hoje, contudo, gostam de citar o Corão apenas nos trechos em que se convoca a luta, e não nos versos em que se prega a paz e o entendimento.
• O Corão diz que os "Povos das Escrituras", os cristãos e judeus - principais alvos dos extremistas islâmicos hoje, - devem ser respeitados. Em um de seus últimos discursos, o profeta Maomé teria dito: "Formamos nações e tribos para que conhecessem uns aos outros" - ou seja, não para que os povos conquistassem outros povos e tentassem oprimir suas crenças.
• No Corão, os muçulmanos recebem a ordem de Deus para "eliminar os inimigos onde quer que eles estejam". A frase é uma das preferidas de Osama bin Laden e seus discípulos do terror. No verso seguinte, contudo, a mensagem é a segunte: "Se eles deixarem-no em paz e não fomentarem guerra, e oferecerem a paz, Deus não permite que sejam machucados".
Cinco pilares do Islamismo:
A religião possui cinco suportes para a vida: são os testemunhos de fé, as orações, o pagamento do Zakat, o jejum no mês do Ramadã e a peregrinação à Meca. O testemunho de fé é o pilar mais importante do Islã e reconhece que só existe um único e verdadeiro Deus e que Ele não possui parceiro ou filho. As frases do testemunho de fé são ditas no momento em que a pessoa se converte ao Islamismo, que é denominada deShahada. Para torna-se muçulmano, a pessoa precisa acreditar que o Alcorão é a palavra de Deus, acreditar que o Dia do Juízo final chegará, aceitar o Islã como religião e não adorar a nada nem ninguém, a não ser Deus.
Todo muçulmano deve orar cinco vezes ao dia e é o momento em que as pessoas estão em um elo direto com Deus. As orações são feitas na alvorada, meio-dia, meio da tarde, pôr do sol e noite; e podem ser feitas praticamente em todos os lugares, exceto em cemitérios e banheiros. O pagamento do Zakat, cujo significado é “purificação” e “crescimento”, é um apoio aos necessitados, dando uma porcentagem sobre alguns bens para quem precisa. O mês do Ramadã estabelece o jejum dos muçulmanos do alvorecer até o pôr do sol. A prática é considerada um método de autopurificação espiritual. O último pilar estabelece que o muçulmano que tem condições físicas e financeiras deve fazer peregrinação à cidade sagrada Meca pelo menos uma vez ao ano.
Livros Revelados
Os islâmicos acreditam que Deus revelou livros aos seus profetas como prova da orientação que devem seguir para uma vida de paz. O Alcorão foi revelado por Ele para o profeta Muhammad. A segunda fonte do Islã é a Sunnah, que é um livro com relatos confiáveis do que disse, fez e aprovou o profeta Muhammad.
Jesus
A religião islâmica acredita que Jesus é um dos grandes mensageiros de Deus para a humanidade. O Alcorão afirma que Jesus nasceu de Maria, que era virgem. No entanto, a religião não acredita que o mensageiro foi crucificado. Outros profetas existentes na religião são Adão, Noé, Abraão, Ismael, Jacó, Isaque e Moisés. A mensagem final de Deus, no entanto, foi revelada ao profeta Muhammad.
Terrorismo
A religião não permite o terrorismo e diz que Deus ama os justos. O Profeta Muhammad condena a morte de crianças, de mulheres e de mulçumanos em geral. Muhammad chegou a dizer que o assassinato é o segundo maior pecado e afirma que, no Dia do Juízo, os primeiros casos a serem escutados serão os de derramamento de sangue. A comunidade islâmica ressalta que o islã é uma religião misericordiosa, de paz e de perdão. Eles condenam o ato ao terror, o bombardeio e a destruição desenfreada. A maioria dos muçulmanos afirma que a palavra “Jihad” é erroneamente traduzida no ocidente como “guerra santa”. Entretanto, o termo significa o “esforço” e o “empenho” pessoal para construir uma sociedade islâmica boa e elevar a palavra de Deus a outras pessoas, para espalhar a religião na Terra. Não significa que é uma luta armada contra os não-muçulmanos.
Atentado terrorista 11 de setembro
O primeiro ano do século XXI ficou marcado por um dos mais violentos atentados terroristas da história.Osama Bin Laden, através de seu grupo terrorista Al Qaeda, vitimou milhares de norte-americanos no dia 11 de Setembro de 2001, quando aviões controlados por terroristas atingiram as torres gêmeas do World Trade Center e partes do prédio do Pentágono, sede do departamento de defesa dos EUA.
A raiz desse atentado terrorista deve ser analisada pela política externa dos Estados Unidos quanto aos países do Oriente Médio. O governo norte-americano, por possuir a maior economia do mundo a partir do século XX, realizou uma estratégia de intervenção nos assuntos políticos de países vulneráveis economicamente. Uma dessas estratégias foi o apoio a regimes ditatoriais em diversos países, como nos casos do Egito e da Líbia.
O financiamento de regimes ditatoriais em alguns países árabes foi motivado por razões econômicas. Os Estados Unidos procuravam consolidar sua influência política fornecendo apoio bélico a líderes políticos locais. Alguns especialistas afirmam que o interesse do governo norte-americano estava no controle de regiões com reservas petrolíferas, uma vez que eles são os maiores consumidores desse produto.
O atentado do dia 11 de Setembro chocou a humanidade devido ao uso de extrema violência. As consequências desse fatídico dia foram a Guerra do Afeganistão em 2001 e a prisão do ditador Saddam Hussein em 2003, realizadas pelo governo Bush em resposta aos atentados. Além disso, o mais procurado terrorista do mundo, Osama Bin Laden, foi capturado por tropas militares dos Estados Unidos e assassinado em 2011.
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